quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Espinho que rasga


Quero escrever sobre dia;

Cantar a pura melodia;

Flores no campo a brotar;

Uma Poesia em teu olhar;

Mas não consigo;

Como se tudo em mim;

Fosse confuso;

Uma falta de harmonia;

Meu silêncio no escuro...

Os pássaros têm onde descansar;

A lua tem a noite;

O sol tem dia;

Eu pedido;

Tudo não passou de fantasia...

Como se beijo não existisse;

E as estrelas não brilhassem;

O sol se pusera;

E nunca mais nascerá;

Como espinho que rasga pele;

Não é flor e faz sangrar;

Eu corro contra o vento;

Para dor passar e eu te esquecer;

Do nunca mais amar...

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