sábado, 27 de novembro de 2010

Noite diferente

Noite diferente, naquele monte.

Suor e sangue daquele que orava

Beijo lhe deu, a traição aconteceu.

Faz tempo, já foi escrito.

A promessa se cumpriu

Numa cruz ele ascendeu e seu sangue ele verteu

A noite consumiu à tarde

O véu se rasgava, o chão tremia.

Era morte do Messias

Não acreditavam em tal momento

As lágrimas caiam

O silêncio no céu surgia

E o fim parecia

Ao terceiro dia

Jesus ressuscitou

Para mostra o verdadeiro amor

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Poesia em mim

Tua voz vem no sol da manhã;

Vai até fundo e faz acordar;

Abro os olhos, um sorriso;

Como se eu houver perfeição em mim;

Teus olhos me encaram;

Teus lábios me afogam;

Em um beijo profundo;

Algo tão simples;

Mas faz o tempo parar...

Sei que não provei;

Teu corpo e nem tua alma;

Na noite que passou;

Mas hoje pela manhã;

O coração bateu mais forte;

Só tu fazes isso acontecer...

Minha noite foi só;

De lado e para outro;

Mas agora tu estás aqui;

E nunca mais vai partir;

Poesia em mim.



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um poeta e um anjo

Não consigo escrever;

Meus dedos se retorcem;

E no papel garranchos hieroglíficos;

De um poeta caído...

Suas assas foram arrancadas

Por aqueles que ele mais amava;

No chão sua maior dor;

Traição, o fim do amor...

Um ex-poeta, isso eu sou;

Sem poesia, sem sol, só o fim do dia...

Das flores sem perfume;

O olhar perdido no escuro;

Esse é muitas vezes é meu lugar seguro...

Então morreu quando noite nasceu;

Tudo que um dia escreveu;

Da pele rasgada pelo tempo;

Tua rosa que secou;

Um poeta e anjo não existem mais;

Asas e letras a desaparecer;

Era só um fim;



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Meu tempo

Gostaria de ser como antes,

Nada entender;

Uma criança e a falta do tempo;

Onde o chão não toca;

E falta de ar não é acalentamento

.Queria os meus antigos pensamentos;

Sonhar só mais um momento;

Do fechar de olhos e o gritar ao vento;

Esquecer tudo que me causou sofrimento.

Mas dói lá dentro;

Um contraste de pensamentos;

A ausência do sol e domínio do luar;

Minha vida e destruição do meu tempo.

Queria ser como antes, mas não posso;

Perder-me no tempo só por um instante...

Um sorriso que se foi com vento;

Da lágrima deixada neste simples momento.

domingo, 21 de novembro de 2010

O que amar?

Queria compreender;
E talvez depois pudesse morrer;
Sei que meus versos são tristes;
Mas é só que sinto;
E nada mais...


Então veio em mim;
Tal pergunta:
O que é o amor?
Eu não sei responder

Metal frio que rasga a carne...
Abutres que consome alma;
Noite sem luar;
Por não saber amar...


As rosas têm o jardim;
As flores o campo;
Os pássaros as árvores;
Eu não tenho ninguém para enxugar:
Tal pranto...


Uma palavra;
Um gesto;
Um grito;
Um significado;
Algo superior ao sexo;
Algo que não vem deste mundo;
Vem mesmo antes de toda criação;

Então o silêncio;
Para minha falta de ti;
Amar...





sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Carmezim


Faz meu coração parar;

Assim não vou te contemplar;

E nem perder meu sentidos;

Pois teus olhos me fazem perder:

O juízo...

Não quero cantar um rock inglês;

Tão pouco falar francês;

Só olhar para ti;

Faz meu mundo parar:

Elimina meu respirar;

Pois assim nenhum segundo passará;

E sempre estarei lá, há te contemplar.

Do beijo que não esqueci;

Rosa linda do Carmezim;

Faz-me sentir;

Dentro de mim...

O desabrochar e só mais um provar...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pequenas palavras



Pequenas palavras constituem o céu;

Azul, branco e ausência do fel;

Onde meu aio se foi;

E noite chegou e me abraçou;

Com pequenas palavras quero te tocar;

No mais profundo e te fazer amar;

Amar a este que te chama;

E te faz sonhar...

Nesta noite sem luar;

Pequenas palavras sussurraram em teu ouvido;

Este sou eu que nunca vai te deixar;

Pois algo te dei e é mais preciso para mim;

Um coração que bate por ti...

Eu sei é poesia antiga!

Mas teu beijo é uma regalia;

Que sempre vou querer;

Que sempre vou exigir;

Pois és única rosa em meu jardim...

Pequenas palavras me fizeram senti...

Minha rosa e o meu supremo jardim...

És poesia em mim...

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Nasce com por do sol



Pego a rosa e esmago;

Uma mistura de sangue e vermelho;

Mas dor é inferior ao do coração;

A rosa é vermelha;

A flor é branca;

O Céu azul;

Teu olhar é castanho;

O beijo e o desencanto;

Então eu corro sem direção;

Em busca de uma solução;

Mas chuva cai no fim da tarde;

Molhando este sem coração;

Mão machucada rosa esmagada;

Ela chega e me abraça;

Onde seu frio era maior que dia;

E seu amante era o luar;

Paro e a olho;

Tão bela e tão pura;

De olhar de estrelas;

E o silêncio profundo;

És a única que entende minha dor;

És única que nasce com por do sol...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Espinho que rasga


Quero escrever sobre dia;

Cantar a pura melodia;

Flores no campo a brotar;

Uma Poesia em teu olhar;

Mas não consigo;

Como se tudo em mim;

Fosse confuso;

Uma falta de harmonia;

Meu silêncio no escuro...

Os pássaros têm onde descansar;

A lua tem a noite;

O sol tem dia;

Eu pedido;

Tudo não passou de fantasia...

Como se beijo não existisse;

E as estrelas não brilhassem;

O sol se pusera;

E nunca mais nascerá;

Como espinho que rasga pele;

Não é flor e faz sangrar;

Eu corro contra o vento;

Para dor passar e eu te esquecer;

Do nunca mais amar...

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A flor ao vento


Perdido dentro de mim;

Um sonho e meu alento;

Meu olhar perdi no tempo;

A folha seca e o vento...

De pétalas que rasga meu corpo;

Meu grito e o silêncio;

Quero fugir do jardim;

Amar e o senti...

Mas chuva cai no verão;

O frio no inverno;

As noites longas;

E eu perdido no incerto...

Só queria está em teus braços;

Sentir teu perfume e poder dormir;

Mas nem tudo é carmesim;

A flor ao vento;;;;;;;;;;;;;;;;;

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Não compreensão


Gostaria de ouvi a noite;

Para que alguém me compreendesse;

Em um verso descrever

O que sinto até sol nascer.

Mas confusos são meus versos;

E algumas vezes não passa de poesia fria;

À noite e falta de melodia.

Queria só senti a ti;

Só mais um toque suave;

E teu lábio em mim;

A mistura do doce com suave perfume;

Mas meus versos não passam de palavras;

Quem não podem ser compreendas;

E nem sentida...

È mais uma noite;

A rosa e o olhar perdido;

E ausência de ti;

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Não me deixe sofrer

Corri pelo portão atrás de ti;

Mas você não estava mais lá;

Tinha partido

Um coração há parar;

Sei que não sou perfeito;

Sei que há muito que mudar;

Mas viver sem ti,

É perder uma parte de mim;

Olha minha mão e a tua não está;

Teu toque suave me fazia delirar;

Mas meu acordar é vazio;

O fim do dia e o meu suspiro;

Por que fugiste mim?

Para que a rosa?

Será que para lembra de ti!?

Não quero rosa e nem lagrimas;

Pois a rosa me faz sangrar...

Não queria que fosse assim;

Não te quero você longe e sim perto;

És sol e lua dentro de mim;

Única flor do meu jardim;

Não me deixa sofrer,

Pois aqui estou para você;

domingo, 7 de novembro de 2010

Melodia Eterna



Era só mais um pôr do sol;
Onde tua cabeça tocava meu peito;
E o teu olhar o meu singelo coração;
Aonde perguntas vinham em minha cabeça;
E resposta nos teus lábios... Como simples ação.
De um olhar até teus lábios nos meus;


As rosas e flores nascem na primavera;
Mas morrem no inverno;
O sol nasce ao dia,
Mas morre com noite;


Mas quero ser algo constante em teu ser;
Nem rosa e nem dia;
Quero ser tua poesia nesta melodia.
Melodia Eterna...
Uma dança sem fim do teu amor...


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Te amo noite



Ouvi sussurros nesta noite;
Não sei quem me chama;
Ou será só vento lá fora?
Ou chuva que molha?
Acho que não sei...


Pedra joga na janela;
Para chamar quem ama;
Um respirar profundo;
Para não abrir da janela;


Peço à noite que me ouça;
Clamor daquele que é negado;
Ou foi desprezado?
Tu és testemunha ó noite...

Caminho de volta para casa;
De cabeça baixa;
De um olhar fixado no chão;
Meu sonho e doce ilusão...


Por que a janela não abriu?
Desconforto no estômago;
Esse céu no mês de novembro;
Grito para ti;
Ò noite, pois é única que se abre;
Para mim.




quarta-feira, 3 de novembro de 2010

o Carpe Diem





Só mais um dia para acordar;
E parar de sonhar;
Modo os lábios e respiro fundo;
Meu silêncio neste lugar escuro;
Pois não quero ser visto e nem ser lembrado;
Só quero fugir deste mundo;
Como medo de ser encontrado;
Um sonho esfacelado;
No tempo e no espaço...


Meu grito ao vento;
Minha realidade e simples pensamento;
Confusos versos saem de mim;
Não sei se é poesia ou história fria;
Mas escrevo o Carpe Diem;
Para que assim eu fuja de mim;
Onde no espelho não há reflexo;
Ou é noite escura que deixa cego...

Então ouço pulsar de teu peito;
Orientando-me neste momento;
Um abraço eu procuro;
E um beijo profundo;
Porque só assim vou fugir do mundo...