quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Um poeta e um anjo

Não consigo escrever;

Meus dedos se retorcem;

E no papel garranchos hieroglíficos;

De um poeta caído...

Suas assas foram arrancadas

Por aqueles que ele mais amava;

No chão sua maior dor;

Traição, o fim do amor...

Um ex-poeta, isso eu sou;

Sem poesia, sem sol, só o fim do dia...

Das flores sem perfume;

O olhar perdido no escuro;

Esse é muitas vezes é meu lugar seguro...

Então morreu quando noite nasceu;

Tudo que um dia escreveu;

Da pele rasgada pelo tempo;

Tua rosa que secou;

Um poeta e anjo não existem mais;

Asas e letras a desaparecer;

Era só um fim;



Nenhum comentário:

Postar um comentário