quarta-feira, 10 de junho de 2009

Paradoxo



Algumas vezes me faltam palavras, mas não desisto.

Morro e vivo a cada dia, pois viver não é fácil.

Frio que faz ao anoitecer!

Pouco é sinônimo do meu eu

Vida só em parte

Mas do pouco e da vida em parte

A conheci, mas não a amei.

Sols (sol) se passaram

Flores nasceram e murcharam

Crianças se tornaram adultos

Então a vi e me aproximei

Palavras novamente me faltaram

Não era de noite, mas senti frio.

Morri! E o silêncio me tomou

Mas ao ver teu rosto

Ao ouvir tua voz

E sentir teu cheiro

Conseguir dizer o que me completava

O que me fez ressuscitar

O que me aqueceu

Pois o que não senti antes agora sinto;

E o dizer foi esse:

Amo-te

Amo-te

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