Algumas vezes me faltam palavras, mas não desisto.
Morro e vivo a cada dia, pois viver não é fácil.
Frio que faz ao anoitecer!
Pouco é sinônimo do meu eu
Vida só em parte
Mas do pouco e da vida em parte
A conheci, mas não a amei.
Sols (sol) se passaram
Flores nasceram e murcharam
Crianças se tornaram adultos
Então a vi e me aproximei
Palavras novamente me faltaram
Não era de noite, mas senti frio.
Morri! E o silêncio me tomou
Mas ao ver teu rosto
Ao ouvir tua voz
E sentir teu cheiro
Conseguir dizer o que me completava
O que me fez ressuscitar
O que me aqueceu
Pois o que não senti antes agora sinto;
E o dizer foi esse:
Amo-te
Amo-te
Nenhum comentário:
Postar um comentário