Com um acorde nasce uma canção;
Com rabisco um desenho;
Com simples traço, uma poesia;
Com sua ausência, solidão;
Você me fez sofrer;
Sua indiferença fez doer;
Mas nada eterno e sempre há um horizonte...
E as flores sempre nascem depois do Inverno...
Não quero te esquecer;
Pois para mim, isso é impossível;
Só quero lembrar...
E buscar nas memórias, o que você me deixou...
E o que você me ensinou...
Talvez tenha sido imaturidade;
Talvez, não era para ser;
Isso eu não sei, mas Deus sabe;
Mas o que sinto por você, nunca sentiu por ninguém;
E nem sempre um acorde nasce uma canção;
Em rabisco um não desenho;
Mas esta é minha última poesia a ti;
Minha última solidão...
Pois você me ensinou que o coração;
Não deve ser entregue qualquer um...
Memórias! Não são eternas;
Assim com a noite e o dia;
Passam...
Não te odeio, pois isso vai de encontro minha natureza;
Só quero ver você feliz, isso me faz feliz;
Aquele sorriso tão lindo e de sobrancelhas tortas;
Só você tem!
Das unhas ruídas e voz de menina...
Da honestidade a perseverança;
Luta e dos sonhos;
E da vontade de crescer e de interpretar sua própria Hermenêutica;
Da sua solidão, do rosto marcado por travesseiro, e do tirar meu sono;
Isso é Fato;
Eu nunca vou esquecer e isso vai trazer saudades;
Poderia passar tarde a escrever sobre você;
Porém você não vai ser mais minha inspiração;
Pois tenho que virar a página e buscar um novo coração...
Com uma poesia começou;
Com uma poesia teve seu fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário