sábado, 21 de agosto de 2010

Era você...






Era como espelho no escuro;
Onde meu reflexo não via;
E onde não se tinha poesia;
Era só mais uma noite;
E a falta do dia...

Era rosa em minha mão;
Mas a dor me fez fechá-la;
Esmagando-a...
E seus espinhos fizeram-me sangrar;

Eram lágrimas e olhos fechados;
Meu rosto esquecido no tempo;
Minha mão sangrava;
E a noite era meu preenchimento;

Era frio que me abraça em agosto;
E chuva me molhava na primavera;
Era a lágrima que se escondi nas gotas;
Era o sol que não nascia...


Era você ...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Gostaria


Gostaria de ouvi a melodia;
Que existem em tudo em tal redor;
Olha o céu na noite escura e não dizer nada;
Pois no silêncio eu me compreendo.

Gostaria de pular do precipício;
Ver as imagens passando rápidas;
E o vento rascando meu corpo;
Pois assim talvez renascesse.

Gostaria de ver uma flor a nascer;
Caule as pétalas;
Raiz e terra;
Pois assim teria tal paciência.

Gostaria de fazer o dia;
Onde sol nunca se poria;
E sempre haveria poesia;
Pois assim noite nunca me abraçaria;

Gostaria ser um poeta;
Escrever tal;
Chorar em uma canção;
Pois eu amaria só a poesia;
Em vez de você.


Autor: Josafá

Inspiração uma decepção com minha amada MGSF.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Por favor





Você que se diz dona do meu coração;
Dá-me a inspiração;
Para olhar para céu e escrever;
Algo que faça viver...


Estou cansado e nada faz sentido;
Jardim na rosa e dia no sol;
Lua na noite e campo na flor;
Queria entender, somente para escrever...


Mas chuva cai e me molho;
Sinto frio e é fim de tarde;
Aonde noite chega e onde não se enxergar;
Pega um pedaço de papel;
Mas ele vira pó;
E com pó, minha inspiração;
Dá-me inspiração, Dá-me emoção...
Pois sem ela, irei morrer no pôr do sol;
Por favor...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Minha história e minha paixão



Queria poder escrever até dia amanhecer;
Só mais uma poesia ou uma canção;
Para que a tal tocasse o teu coração...

As rosas são velhas e céu é azul;
Mas o que escrevo é confuso;
E muitas vezes sem definição...


Queria poder ver sol nascer;
Para depois te surpreender;
Um beijo e um abraço e meu coração...

As flores são brancas e teus olhos são castanhos;
Mas nem tudo é como agente quer;
Minha história e minha paixão...


Queria ver noite chegar;
E só poder te amar;
Para depois somente gritar;
Para assim o luar testemunhar...
O meu amar e teu estar...

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Você não está...





Era pó misturado com vento;
Onde o sol fazia seus traços;
Amanhã nascerá;
A noite morrerá...

Olhei para o lado;
E você não estava;
Só havia lágrimas nos meus olhos;
E a falta de um lugar;

Você se foi, não disse Adeus;
Uma flor deixou para lembrar;
Que você não está mais lá...


Queria minha história como dos livros;
Onde tudo havia ordem e sentido;
Os dias e as noites passam;
Mas o que sinto é só um vazio;
Você não está...

domingo, 8 de agosto de 2010

Noite sem amor


Eram meus versos incompletos;
Assim com flor sem pétalas;
E noite sem luar...
Era teu olhar meu lugar seguro.

Mas os dias e noites passaram;
E com eles tais estações.
O inverno ao verão...
Da primavera ao outono...

E agora com imagem no espelho embaçado;
Não lembro, mas ti;
Pois você passou por mim;
Como página de livro virada;


Sou só um velho Outono;
Pois meus versos são folhas secas;
E meu jardim não tem flor;
Meu peito não há coração;
Sou à noite sem amor...

Faz um dia



Faz um dia que não ouço tua voz;
Faz um dia que não vejo teu rosto;
Faz um dia que não toco tuas mãos;
Faz um dia...

Não sei se você me odeia;
Ou é somente mais uma poesia;
Flor que te dei você deixou;
E toda vez que a vejo;
Ela me lembra você...

Faz um dia que não te beijo;
Faz um dia que não te abraço;
Faz um dia que não sinto teu perfume;
Faz um dia...

Não vejo beleza em nada;
Nada faz mais sentido;
Quero sumir e mais um suspiro;
Sou folha seca ao vento;
Só uma lágrima e este terrível momento...

Faz um dia...
Veio à noite e se foi dia...
Faz um dia..

sábado, 7 de agosto de 2010

Senhora da dor


Fechei meus olhos e incline-me sobre cama;
Para tentar dormi, mas meus pensamentos não saiam de ti;
A luz da lua, através janela de vidro e tocava o meu rosto;
E a noite era mais longa e sem compreensão...

Por que teve que ser assim?
Diz que me ama, mas só há distância!
E em vez de você está aqui;
Só está à noite e a solidão...

Não escuto nada, só o silêncio;
Mas chuva começa a cair lá fora;
E as minhas lágrimas aqui dentro;
Você causou isso;
És a senhora...
A senhora da minha dor...

És minha



És minha...
Faz meu mundo parar;
Para depois te tocar;
E amar.

Eu te procuro em todos os lugares;
O perfume para inalar;
E um simples beijo para ti dar;
Mas o simples muitas vezes é confuso.
O vento nem sempre vai para mesmo lugar.

Quero a cada dia aprender a te conjugar;
Não como um verbo, mas em algo sincero e puro;
Sei que muitas vezes eu me perdi no tempo;
Mas não vou desanimar;
És minha rosa e sempre vou cuidar...
És minha...

Nem bela e nem completa


Era algo que nascerá na terra seca;
Nem bela e nem completa;
Mas esquecida por quem passa...

O sol a queimava e noite a deixava só;
Onde era única no meio daquele deserto;
Mas não parava de crescer;

Medo, calor e frio era comum;
Era dor no céu de outubro;
E vento quente em fevereiro;


Uma flor ou uma rosa;
Não sei...
Só sei que ela estava lá;
E não parava... Nem bela e nem completa;
Mas única...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Não é rosa, não é flor


Não que escrever sobre a noite;
Muito menos sobre lua;
Quero olhar para céu e lembra você;
Dos poucos minutos que te conheci;
E do nome que não sei;
Mas mesmo assim escreverei;


Ao longe está;
Mas não me importa lugar;
Só quero que você sinta;
O que tenho para te dar;
Não é rosa, não é flor e nem jardim,
Muito menos a dor;
É um escrito e um pouco de amor

De olhos negros e cabelos dourados;
És tu...
Que desenha noite e dia;
Isso te ofereço uma simples poesia.

Teus olhos



Eu estava triste, mas eu vi teus olhos;
E era uma mistura de castanho com céu;
Era com se eu viajasse através deles;
E saísse de mim...
Onde lua e sol não faziam mais sentido;
Nem estrelas, pois teus olhos contemplei;

Tua boca não provei;
Tua mão eu não toquei;
Teu perfume não senti;
Mas teus olhos eu vi;
E meu mundo parou;
Parei de respira e talvez eu morri;

Morri para mundo;
Morri para outras mulheres;
Morri para mim;
Pois só quero a ti;
Era mistura de castanho com céu;

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Angústia Singela





O que amar? Acho que não sei a resposta;
Meu coração confuso me destrói o meu ser;
Vejo tudo preto e branco, para não entender;
O por quê? De tantas duvidas;

Sinto sono, mas não consigo dormi;
Sinto dor, mas não grito;
Sinto medo, mas não me escondo;
Sinto frio, mas não há nada para me aquecer;

Vivo sem saber para onde ir;
De um olhar que me chama;
Mas eu não vou, pois esse olhar pertence a outro;
De um sorriso que acalma minha alma, mas eu fujo;

Se fosse em outro tempo;
Se fosse em outro local;
Seria diferente...
Mas agora só existe...
O Fim de algo que nunca aconteceu;
E um adeus sem sentido;

Adeus...

Silêncio e dor;


Não sou Camões;
Minhas lágrimas não são o mar de Portugal;
Minha ferida é folgo e arde;
Mas só meus olhos a mostram;

Não sou poeta,
Pois não há inspiração em minha alma;
E nem amor em minha poesia;
Se isso que escrevo for poesia?!

O rio tem direção;
O mar é sua motivação;
Romeu tinha Julieta;
Céu tem o sol, a lua e as estrelas;
O vento tem as folhas e chuva;
A uva tem sementes;
A rosa e flor têm o jardim;
A morte a sepultura;
A ferida tem dor;
O amor tem o amor;
E eu só tenho silêncio a dor;
Isso é motivação;
Sendo o encaixe perfeito...
Para fim da minha ilusão.

Talvez seja louco;
Ou é um contentamento descontente;
Isso eu não sei;
Só sei que sol se pôs e não ouço nada.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Morte da inspiração


Queria antiga inspiração;
Ou voltar às antigas práticas;
Fecha meus olhos e pensar;
Escrever algo que toque;
Algo que transforme;

Mas o que escrevo é vazio;
E sem sentido;
È só um velho outono;
Onde as folhas caem para o inverno;
E minha inspiração se foi com vento;


Quero desistir e volta a sorrir;
Onde chuva do fim da tarde esconde minhas lágrimas;
E o que amo está preso no relicário sem chave;


Será que morri?
Pois as estrelas no céu não tem sentido;
A lua é só um suspiro;
Cadê você que me deixou;
E o beijo que me inspirou?
Cadê?


Eu não vou, mas escrever...
Pois o que sou?
Sou as folhas que caíram das árvores no outono;
E morro no inverno...
E vento levou...
Odeio o escrever...
Odeio você...
Inspiração...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Janela


Olhei pela janela;

E vi você;

Queria entender,

O frio no meu corpo;

E silêncio em meus lábios;

Você que está entre flores,

E eu longe de teus braços;

Queria poder ir além...

Além do horizonte e perder-me em teus lábios;

Mas tal janela não posso atravessar;

O silêncio e meu o respirar;

Era o perfume das flores que me entorpecia?

Ou tuia beleza naquele dia?

Mas os espinhos rasgavam minha carne;

E sol queimava minha pele;

Só porque queria está ai!

Para poder te senti;

Dos perfeitos traços do teu rosto;

Ao mais simples toques de tuas mãos;

Queria tê-la;

Mas você se foi com pôr do sol;

Onde as flores se fecharam;

E o dia consumido pela noite...

A DOR E MEU O TEMOR.

domingo, 1 de agosto de 2010

Perdido


Queria entender, mas não posso;
Queria viver, mas eu morri:
Nos pensamentos e na incerteza!

Olho aquele pôr do sol e de cores diversas;
Sinto cheiro e vento no meu rosto;
Mas só vejo o embarcar das lagrimas nos meus olhos;
Então os fechos para conte-las, mas mesmo assim elas chegam ao chão;

Procuro algo, mas só encontrei uma flor murchar;
E a noite a si aproximar e com ela o frio e medo;
Será solidão, não sei!
Só queria ver o sol atrás do monte;
E sair deste silêncio;

Quero só encontrar o teu olhar;
Pois eu me perdi dentro de mim.